domingo, 4 de abril de 2010

GREVE A PARTIR DO DIA 08 DE ABRIL DE 2010



Servidores Estaduais da Educação entram em greve a partir do dia 8 de abril
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do estado (Sindute-MG), ficou decidido que os servidores entram em greve geral, por tempo indeterminado, a partir do dia 8 de abril.

Os servidores da educação reivindicam a implantação do piso salarial de R$ 1.312,85 por uma jornada de 24 horas semanais.

Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind/Saúde MG), a categoria decidiu suspender o atendimento se o Governo do Estado não atender as reivindicações. Uma audiência pública está marcada para esta quarta-feira, às 15h, na Assembleia Legislativa, para discutir a questão dos trabalhadores. E uma nova reunião de avaliação será realizada nesta quinta-feira. Em Montes Claros, a suspensão começa nesta segunda-feira.

Aproximadamente, quatro mil pessoas participaram da manifestação na Cidade Administrativa. O Sind/Saúde informou que os servidores chegaram a fechar a MG-010.

Em nota, o Governo de Minas Gerais informou que tem mantido permanente diálogo com as entidades de representação dos servidores públicos estaduais. Em 2009 foram realizadas 48 reuniões entre representantes dos funcionários e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), correspondendo à média de quatro encontros mensais. Neste ano, 12 reuniões de trabalho já foram realizadas sem registro de quaisquer mudanças na rotina adotada.

BOLSA FAMÍLIA PARA PROFESSORES DE MINAS GERAIS


Um professor com formação em ensino médio recebe R$ 336 reais de piso salarial, e um professor com curso superior recebe o piso no valor de R$ 500 reais. Talvez seja este o tamanho da importância que dão à Educação pública e aos professores. Em Minas e no Brasil.
Na data muito apropriada da Semana Santa defendo a tese de que os professores de Minas devam receber uma bolsa família para complementar o minguado salário (salário?) que o Governo de Minas paga aos mestres da rede estadual.
Ante o silêncio covarde da maior parte da mídia mineira e nacional, que faz vista grossa ao maior arrocho salarial de que se tem notícia praticado contra a carreira do magistério mineiro. A mesma mídia que recebe poupudas verbas dos cofres mineiros para se manter nos trilhos da mordaça - jamais da liberdade.
Ante a omissão da Justiça que não obriga os governantes a pagarem pelo menos o Piso do Magistério de 950 reais que em 2008 virou Lei Federal. A Justiça é rapidíssima quando se trata de declarar ilegalidade de greves, como aconteceu recentmente com as greves dos rodoviários, dos médicos e dos professores da rede municipal de BH. E olha que o direito de greve é assegurado em cláusula pétrea da Constituição Federal. Mas, em Minas, terra da liberdade (que liberdade!) o artigo constitucional que garante aos trabalhadores o livre direito de greve não existe.
Ante a total omissão do Legislativo nas diversas esferas, que prova cada vez mais a sua inutilidade enquanto instituição que deveria legislar e fiscalizar os atos dos executivos, mas que na prática se torna assessoria do executivo em troca de favores políticos.
Ficamos assim, os servidores públicos mineiros, sem voz, porque a imprensa é comprada; sem direito à manifestação, porque a Justiça proibe greves; e sem salários, porque o governo mineiro pratica o maior arrocho de todos os tempos contra os professores para construir obras faraônicas.
Por tudo isso, minha gente, defendo que se pague aos professores uma bolsa família para complementar os salários (salários?) dos mestres mineiros. Um professor com formação em ensino médio recebe R$ 336 reais de piso salarial, e um professor com curso superior recebe o piso no valor de R$ 500 reais. Talvez seja este o tamanho da importância que dão à Educação pública e aos professores. Em Minas e no Brasil.